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Ouvir o Shofar e jogar os pecados no fundo do mar
Rosh Hashaná
Todo judeu participa, de um modo ou de outro, de Rosh Hashaná ou de Iom Quipur.
E isso não é por acaso: o significado destes dias é tão profundo que atinge cada alma judia, qualquer que seja o seu nível.
Em Rosh Hashaná, D’us concluiu a criação deste mundo, ao criar o primeiro homem, Adam. O primeiro gesto de Adam foi o de proclamar D’us Todo-Poderoso, o Rei do Universo. “Venham, rezemos, prostremo-nos, ajoelhemos diante de D’us nosso Criador”: foi assim ele se dirigiu a todas as criaturas.
É por isso que em Rosh Hashaná (que literalmente significa a “cabeça do ano”), nós também proclamamos a Realeza de D’us e nosso compromisso em servi-lo. Como no primeiro Rosh Hashaná, em que D’us, pela primeira vez, criou o mundo, a cada ano, Ele reconsidera sua criação, examina a qualidade dos laços com os quais nos unimos a Ele e determina a natureza da Sua relação conosco para o ano que começa.
O Shofar
Este ano vamos tocar Shofar na quinta feira dia 2 e na sexta feira dia 3 de outubro de 1997. É fundamental ouvir durante o dia pelo menos os trinta primeiros toques do ciclo. O Shofar, o mais antigo dos instrumentos de vento, tem muitos significados. Entre eles:
· proclama a coroação de D’us como Rei do universo,
· provoca em nos um despertar e nos conduz ao reencontro com D’us,
· traz para nós a lembrança do Shofar ouvido no Monte Sinai quando, para a eternidade, aceitamos os Mandamentos
Tashlich
No primeiro dia de Rosh Hashaná, quinta feira 2 de outubro de 1997, após a oração de Minchá, nos dirigimos a um curso de água que contenha peixes e recitamos as orações de Tashlich, por meio das quais “atiramos ao longe” nossos pecados. Assim como os peixes dependem da água, nós também dependemos da Providência Divina. O olho do peixe, sempre aberto, simboliza a atenção constante que D’us nos outorga.
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