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Rabinado do Rio
הרב הראשי ואב''ד ריא דע זשאניר
1. Bamidbar
B’SD
Kol Hamoshiach
PARASHAT BAMIDBAR
Conteúdo da Parashá:
Þ Hashem ordena a Moshé e Aarão a contagem do povo judeu.
Þ Nomeia-se um líder de cada tribo para acompanhar Moshé na contagem da sua tribo (por exemplo, a pessoa escolhida da tribo de Reuven acompanhará Moshé na contagem da tribo de Reuven).
Þ A tribo de Levi, incluindo Aarão e seus descendentes são contados separadamente.
Þ São contados apenas os homens Israelitas e a partir de 20 anos de idade. Na tribo dos Levitas se começa a contar a partir de 30 dias de idade.
Þ Depois de contar todas as tribos, elas foram divididas em 4 grupos, cada um com 3 tribos. Estes foram dispostos em forma de quadrilátero, com lados ao norte, sul, leste e oeste e tendo o Mishcan no centro.
Þ Hashem ordena a Moshé que Aarão e os levitas tomem conta e façam o serviço do Mishcan (o Tabernáculo) e futuramente do Beit Hamicdash. Cada família levita teria uma tarefa específica na montagem e desmontagem do Tabernáculo e para carregá-lo durante as viagens pelo deserto.
Þ Faz-se a contagem dos leviim. Esta indica um total de 22.273 leviim.
Þ Faz-se a contagem dos primogênitos. Os leviim tomam o lugar dos primogênitos no serviço de D’us. O excedente de leviim (já que havia mais leviim que primogênitos) são trocados por dinheiro, 5 shecalim. Os animais também são trocados.
Þ Os filhos de Aarão cobrem cada um dos Queilim (utensílios) do Mishcan com um grande saco na hora de desmontá-los para partir. Os leviim são encarregados de transportá-los, tendo cada um sua parte na tarefa.
Þ Do mesmo modo como os israelitas ficavam distribuídos geograficamente quando acampavam, assim também deviam viajar, seguindo essa mesma ordem.
Resumo da Parashá:
O quarto livro do Chumash se abre sobre o deserto. O deserto e a outorga da Torá. É que os dois vão juntos. A Torá só podia ser dada no deserto. Porque o Deserto? Porque é o lugar do absoluto, o lugar da nudez absoluta, o lugar do vazio, do nada; o lugar espiritual em que o homem se esvazia do seu eu, do seu ego que poderia separá-lo de D’us
A permanência no deserto não constitui uma finalidade em si. A finalidade da Torá é manifestar D’us sobre a terra, preparar os hebreus para entrarem numa terra habitada, fértil, onde jorra leite e mel. E a permanência no deserto era indispensável. Era uma necessidade absoluta, uma obrigação prévia. A Torá não podia ser dada em outro lugar a não ser o deserto.
E preciso às vezes encontrar o deserto dentro de nós: esvaziar-nos do nosso eu, do nosso ego, de nossos apetites egoístas, das nossas preocupações automáticas e quotidianas, e procurar este vazio, esta receptividade que, mesmo não constituindo nunca uma finalidade por ela mesma, é sempre uma condição prévia para a outorga da Torá.
É a razão pela qual a entrada no deserto, no quarto livro do Chumash, coincide sempre com a festa de Shavuot, com a outorga da Torá. O deserto é antes de tudo o lugar da Tshuvá, do retorno a D’us, do retorno a D’us que está em nós.