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17 DE TAMUZ dia de JEJUM
17 DE TAMUZ dia de JEJUM
Todos devem examinar e retificar suas ações nos dias de jejum, pois seu objetivo não é a aflição, mas o arrependimento, e o jejum é apenas um meio para esse fim.
17 de Tamuz
Moshé desceu do Monte Sinai depois de D’us ter lhe ensinado a Torá inteira durante 40 dias. Em suas mãos carregava as duas tábuas gravadas com os dez mandamentos. Mas quando viu o Povo adorando o Bezerro de Ouro, deixou as Tábuas caírem e se espatifarem, desgostoso.
Em gerações posteriores, o Rei Menashé erigiu um ídolo no Templo.
Apostomos (um general grego) queimou um rolo da Torá.
Os sacrifícios diários tiveram que ser interrompidos.
Os romanos abriram uma brecha nas muralhas de Jerusalém (70 da Era Comum).
Observa-se este dia como um dos cinco dias de jejum público.
Nele começam a ser contadas as ‘Três Semanas’, um período de luto nacional pela destruição dos dois Templos, durante o qual não se celebram casamentos nem se marcam festividades.
NADA NÓS SALVARÁ, SOMENTE MASHIACH TSIDQUEINU
NO DIA Dezessete de Tamuz Cinco calamidades ocorreram: 1) As ofertas diárias foram abolidas no primeiro Templo, pressagiando sua destruição;
2) Abriu uma brecha em Jerusalém no momento do segundo Templo, pressagiando sua destruição;
3) Moisés quebrou as tábuas por causa do bezerro de ouro; 4-5) Apostomos o ímpio queimou a Torá e colocou um ídolo no Templo.
17 Tamuz no Hayom Yom, o dia de Hoje
É um dia de jejum. Recitam-se as Selichot (Sidur p. 362) Diz-se Avinu Malqueinu (Sidur p. 277) Uma diferença entre as primeiras e as últimas Tábuas da Lei (foi no dia 17 de Tamuz que estas foram quebradas) pode ser constatada: Nas próprias Tábuas: As primeiras eram a obra de D’us, as segundas, “faz para ti” (Moshé as fez). Na escrita: A qualidade de serem gravadas, como o explicam nossos Sábios (Eruvin 54A), era possuída unicamente pelas primeiras. No nível espiritual dos filhos de Israel: Quando as primeiras foram dadas, eles eram justos: ao se pararem diante do Monte Sinai, sua impureza desapareceu. Quando eles receberam as segundas, acediam ao arrependimento No nível espiritual de Moshé: Quando a Torá foi entregue, mil luzes foram oferecidas de presente a Moshé. Após o pecado do Bezerro de Ouro, elas lhe foram retiradas e não lhes foram restituídas com as segundas Tábuas da Lei (com exceção do Shabat, como o explica o Pri Ets Chaim). Entretanto as segundas Tábuas da Lei possuíram uma grande qualidade: elas foram dadas com as Halachot, o Midrash, as Agadot. Elas foram assim “uma dupla doação de sabedoria da Torá”, como o explica o tratado Nedarim (22B). Além disso, a partir da doação destas segundas Tábuas da Lei, um raio de luz iluminou o rosto de Moshé.
Do dia 17 de Tamuz até 9 de Menahem-Av
3 SEMANAS APERTADAS
“Dentro do Estreito”, Também conhecido como "as três semanas", bein hametzarim se refere ao período entre Shivah Asar BeTammuz e Tishah B'Av, Do dia 17 de Tamuz, dia de jejum, quando os inimigo de Israel iniciaram uma brecha em Jerusalem, até 9 de Menahem-Av, dia de jejum de 26 horas, quando o Templo de Jerusalém foi destruído.
Durante esse período de três semanas, reduzimos todo tipo de festas e manifestações de alegrias, não tem casamentos e estudamos com felicidade e ansiedade as leis referentes ao Templo de Jerusalem, o santuário do deserto (Mishcan), o primeiro, segundo e o terceiro e ultimo e eterno Templo de Jerusalem com a vinda de Moshiach.
Destruição / Construção
A redenção está na pauta do dia
Da mesma maneira que uma montanha tem sempre um lado escuro e outro cheio de luz, assim também é muito comum que o mundo ou o que encontramos no mesmo apresentem este tipo de ambivalência.
O calendário judaico não escapa a esta regra. Estamos entrando no período “entre os limites”, as três semanas que separam o 17 de Tamuz, data da primeira brecha nas muralhas de Jerusalém, do 9 de Av, data da destruição do Templo. Os Sábios chamaram a atenção sobre a especial gravidade desses dias; é verdade, se trata, de fato, do início do nosso exílio e também, se assim se pode dizer, da Presença Pivina. Portanto é lógico que as manifestações de alegria fiquem mais tênues.
Apesar disso, este período é marcado, sem dúvida, por uma espera essencial, a da chegada de Mashiach e a da Redenção, tão certo quanto que a destruição traz sempre a esperança de uma reconstrução maior; mas ninguém pode se satisfazer com uma atitude dessas, totalmente passiva. Como desde a criação do mundo, e com uma intensidade cada vez maior, é claro que a redenção é o que há de mais urgente no momento.
Desde já, ao enfrentar-nos com um período que realça as dificuldades do exílio, devemos dirigir nosso olhar sobre o futuro, fazendo de modo com que este não seja apenas um sonho evanescente, como uma linha do horizonte que vai se afastando na medida em que vamos nos aproximando. Devemos AGIR para que da nossa esperança surja uma realidade concreta.
No período em que entramos, há um meio que foi sempre a arma definitiva e nunca ultrapassada, dos nossos ancestrais: O ESTUDO. Relativo à descrição do Santuário edificado pelos judeus no deserto ou à do Templo, e na maneira como esses temas são detalhados, tanto na Torá escrita (Êxodo cap. 25) e no texto bíblico (Ezequiel) quanto no Talmud (Tratado Midot) e em Maimonides (Michné Torá - Hilchot Bet Habechirá): esse estudo tem o poder de CONSERTAR o que precisa ser feito.
Não ensina o Talmud, que D’us considera aquele que estuda suas leis como se tivesse concretamente construído o Templo? É preciso não se enganar: esta forma de construção alegórica é importante. É a chave para a obra eterna, que a chegada de Mashiach muito em breve, finalmente abençoará.
9 DE AV, Tisha be’Av, dia de jejum
Tisha be’Av (9 de Av)
O dia mais triste do calendário judaico. Comemorado com um jejum de 25 horas, desde o por do sol da tarde anterior.
Aniversário do decreto Divino (1312 BCE) que o povo judeu permanecesse no deserto por 40 anos até que esta geração morresse, depois de terem chorado pelo falso relatório sobre a terra dos 12 Espiões.
Aniversário da destruição (pelos babilônios dirigidos por Nebuchadnetsar) do Primeiro Tempo, e (pelos romanos sob o comando de Tito) do Segundo Templo (70 CE).
Captura de Beitar pelos romanos; era a última fortaleza a resistir durante a rebelião de Bar Cochvá, e houve perdas terríveis de vidas (135 CE). Jerusalém foi sulcada e se tornou uma cidade não-judia - Aelia Capitolina (C. 135 CE).
Em 1492, 9 de Av, foi a última data para que os judeus que não queriam ser batizados deixassem a Espanha. Cerca de 300.000 escolheram partir, sofrendo terríveis privações até encontrarem novos lugares estáveis para morar. Muitos nunca o conseguiram - vítimas de piratas, de capitães inescrupulosos de navios, de ladrões e da fome. Os que sucumbiram e se converteram para ficar na Espanha, mantiveram secretamente suas identidades judias por gerações. Eram conhecidos como Marranos. Mas muitos foram presos pelo olho atento da Inquisição e queimados em fogueiras.
A Primeira Guerra Mundial começou em 9 de Av. Ela erradicou amplas populações judias e levou ao caos a maioria das comunidades. Trouxe no seu rasto a Revolução Russa que esmagou sistematicamente o judaísmo, os massacres de judeus pelos Cossacos na Ucrânia (1918-1921) e as condições que deram nascimento ao Nazismo e ao Holocausto.
O mês de Menachem-AV
Nossos sábios dizem que “logo que começa o mês de Av, diminui nossa felicidade”. A tradição chassidica propõe uma outra leitura para esta frase: “logo que começa o mês de Av, a gente diminui (aspecto negativo) pela felicidade”.
O costume quer que este mês seja chamado de Menachem Av, o “Pai consolador”. Todavia, o adjetivo “consolador” é colocado antes do nome “Pai”, tão importante é este consolo, que se revelará totalmente com a vinda do Mashiach.
O início do mês de Av é o momento de intensificar o estudo da Tora e o dom pela Tsedaka, assim que for dito “Tsion será liberado pelo julgamento (Torá) e seus cativos pela Tsedaka”. Segundo a tradição chassidica, é organizada diariamente, durante os nove primeiros dias deste mês, a conclusão de um tratado talmúdico, a fim de introduzir neste período, na medida do possível, toda a felicidade permitida pela Torá.
Nossos sábios dizem que a partir do dia 15 Av, as noites se prolongam. Ora, diz o Zohar, “a noite não foi criada só para o estudo”. Convém então, a partir desta data, aumentar o estudo da Torá.
9 DE AV
O DIA 9 DE AV É UM dia de jejum de 26 horas, que marca as destruições do Primeiro e do Segundo Templo de Jerusalém.
Todos devem examinar e retificar suas ações nos dias de jejum, pois seu objetivo não é a aflição, mas o arrependimento, e o jejum é apenas um meio para esse fim.
Nono de Av. Em Tisha BeAv - "o jejum do quinto [mês]" (Zacarias 8:19) - ambos os Templos Sagrados foram destruídos, o primeiro em 422 a.C. e o segundo em 69 EC. Que D'us reconstrua o Templo rapidamente em nossos dias. Três outras calamidades ocorreram em Tishah B'Av:
1) Os espias caluniaram Eretz Yisrael, ao que sua geração foi negada a entrada na terra Santa;
2) A cidade de Betar foi capturada em 135 d.C., e o rei de Israel, Bar Kochba, caiu nas mãos dos romanos;
3) Turnus Rufus, um governador romano perverso, lavrou
sobre o templo, como está escrito: "Sião será arada como um campo (Geremias 26:18, Miquéias 3:12).
No dia 20 Av, dia da Hillula do Rabbi Levi Itschak, pai do Rabbi Shlita, é também definido pelo Talmud como o “dia do sacrifício da madeira” para uma determinada família do povo de Israel que atingia então o mais alto nível definido pelo Rambam no cumprimento da Mitsva de Tsedaka, oferecendo madeira para os sacrifícios dos mais desprovidos, sem mesmo conhecê-los. Mas esta data é também aquela do dom de si. Efetivamente, era proibido cortar madeira para o Templo depois do 15 Av e esta família devia então acumular muito mais madeira que a quantidade que ela oferecia. De fato, se uma parte desta madeira tivesse se tornado ruim (vereux), ela não tinha o loisir (ócio?) de ir cortar outros troncos (galhos).
O Rabbi Shlita, de maneira geral, tem o costume de receber em Yechidut, os convidados que vieram passar o doa 20 Av com ele. Esta Yechidut é a última do ano, pois não há em Elul.
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