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9 DE AV, Tisha be’Av, dia de jejum
Tisha be’Av (9 de Av)
9 DE AV, Tisha be’Av, dia de jejum
Tisha be’Av (9 de Av)
Todos devem examinar e retificar suas ações nos dias de jejum, pois seu objetivo não é a aflição, mas o arrependimento, e o jejum é apenas um meio para esse fim.
9 DE AV! O dia mais triste do calendário judaico. Comemorado com um jejum de 26 horas, desde o por do sol da tarde anterior.
Nono de Av. Em Tisha BeAv - "o jejum do quinto [mês]" (Zacarias 8:19) - ambos os Templos Sagrados foram destruídos, o primeiro em 422 a.C. e o segundo em 69 EC. Que D'us reconstrua o Templo rapidamente em nossos dias. Três outras calamidades ocorreram em Tishah B'Av:
1) Os espias caluniaram Eretz Yisrael, ao que sua geração foi negada a entrada na terra Santa;
2) A cidade de Betar foi capturada em 135 d.C., e o rei de Israel, Bar Kochba, caiu nas mãos dos romanos;
3) Turnus Rufus, um governador romano perverso, lavrou
sobre o templo, como está escrito: "Sião será arada como um campo (Geremias 26:18, Miquéias 3:12).
9 DE AV!
O dia mais triste do calendário judaico. Comemorado com um jejum de 26 horas, desde o por do sol da tarde anterior.
Aniversário do decreto Divino (1312 BCE) que o povo judeu permanecesse no deserto por 40 anos até que esta geração morresse, depois de terem chorado pelo falso relatório sobre a terra dos 12 Espiões.
Aniversário da destruição (pelos babilônios dirigidos por Nebuchadnetsar) do Primeiro Tempo, e (pelos romanos sob o comando de Tito) do Segundo Templo (70 CE).
Captura de Beitar pelos romanos; era a última fortaleza a resistir durante a rebelião de Bar Cochvá, e houve perdas terríveis de vidas (135 CE). Jerusalém foi sulcada e se tornou uma cidade não-judia - Aelia Capitolina (C. 135 CE).
Em 1492, 9 de Av, foi a última data para que os judeus que não queriam ser batizados deixassem a Espanha. Cerca de 300.000 escolheram partir, sofrendo terríveis privações até encontrarem novos lugares estáveis para morar. Muitos nunca o conseguiram - vítimas de piratas, de capitães inescrupulosos de navios, de ladrões e da fome. Os que sucumbiram e se converteram para ficar na Espanha, mantiveram secretamente suas identidades judias por gerações. Eram conhecidos como Marranos. Mas muitos foram presos pelo olho atento da Inquisição e queimados em fogueiras.
A Primeira Guerra Mundial começou em 9 de Av. Ela erradicou amplas populações judias e levou ao caos a maioria das comunidades. Trouxe no seu rasto a Revolução Russa que esmagou sistematicamente o judaísmo, os massacres de judeus pelos Cossacos na Ucrânia (1918-1921) e as condições que deram nascimento ao Nazismo e ao Holocausto.
O DIA 9 DE AV É UM dia de jejum de 26 horas, que marca as destruições do Primeiro e do Segundo Templo de Jerusalém.
Santuário, O Mishcan – o Templo de Jerusalem, O Beth Hamikdash
O Santuário, que acompanhou os filhos de Israel em todas as etapas do deserto, em seguida em Chilo, Nov e Giveon, prefigurava o Templo de Yerouchalaïm Jerusalem e ocupava a mesma função. A ‘Chassidut qualifica o Santuário de “residência provisória”, em relação ao templo, a “residência fixa” da Divindade. É por este motivo que o Santuário foi construído em madeira, um vegetal, e o Templo, em pedra, um mineral. O Santuário foi ao mesmo tempo o lugar da revelação de D’us no mundo e da oferenda de sacrifícios, permitindo a elevação da matéria até D’us. Porém, sendo somente uma residência provisória, ele não constituiu de maneira perfeita uma residência para D’us aqui em baixo, neste mundo material. O Templo, residência fixa, por sua vez foi.
O Santuário tem por outro lado uma característica própria. Ele foi construído graças às oferendas de todo o povo judeu, conforme o desejo de Moché, Moises. Neste sentido, ele simboliza a solicitude do serviço de D’us. Também, ele destacou, pela primeira vez, que os bens pessoais de cada um podem tornar-se a herança de cada.
O Santuário foi igualmente inaugurado pelo sacrifício dos chefes de tribo. Cada um dentre eles ofereceu o mesmo sacrifício, mesmo que eles tivessem uma motivação diferente. A parte profunda da Tora comenta o significado desses sacrifícios e destaca sua grande importância.
O Templo
O templo permitiu o cumprimento do preceito divino “Eles farão para Mim um Santuário e Eu residirei entre eles”. Esse Santuário Divino construído no meio da matéria do mundo é a finalidade da criação e isto destaca a centralidade do Templo. Muito mais, o exílio não tem outro objetivo a não ser o de elevar a matéria do mundo e, quando esta elevação for realizada, o terceiro Templo será reconstruído, com ainda mais esplendor que os precedentes.
A definição do Templo é dada pelo Rambam. Ele é “uma casa pronta onde serão oferecidos sacrifícios”. Estes ilustram na verdade o que deve ser esse Santuário, construído com todas as partes da criação, minerais (sais), vegetais (óleo, farinha), animais (bois, bodes) e humanos (Cohen, Levi, Israel). É por este motivo que o Templo iluminava o mundo, sendo, segundo a expressão dos Sábios, “uma casa da qual emanava a claridade para o mundo inteiro”.
Seu serviço foi interrompido quando os Gregos introduziram a impureza. Na verdade, o Templo e a impureza são compatíveis. No mundo futuro, em compensação, ele será reconstruído quando se realizar a promessa “Eu tirarei o espírito de impureza da terra”. Uma controvérsia opõe os Sábios para saber se o terceiro Templo será construído pelos homens, como a Hala’cha obriga, ou por D’us, como se diz, “um Santuário eterno, que Tuas mãos construíram”. A Chassidut explica que as duas opiniões são verdadeiras. O Templo descerá já construído do céu, mas os homens fixarão as portas.
O Rabbi Shlita introduziu a prática de estudar as Leis do Templo durante as três semanas que separam o dia 17 Tamuz do dia 9 Av , mas particularmente durante os nove primeiros dias de Av. Na verdade, o estudo dessas Leis permite que seja considerado como se estivéssemos construindo o Templo e esse período deve, na hora da libertação, ser transformado em alegria e felicidade. Tal estudo é o meio de prefigurar a realização desta promessa.
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